Primavera: impactos ambientais e culturais no Rio de Janeiro
- Alessandra Carvalho
- 22 de set.
- 2 min de leitura

Mudanças climáticas e ambientais
A primavera, que começa em setembro no Hemisfério Sul, é conhecida como a estação das flores. No Sudeste, especialmente no Rio de Janeiro, ela traz alterações climáticas marcantes. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), esse período registra temperaturas mais altas e maior irregularidade nas chuvas, com pancadas intensas típicas do final da estação. Essas mudanças impactam a agricultura, as áreas urbanas e a gestão de recursos hídricos. O começo da primavera em setembro e o mês de outubro, são secos, o que deixa os riscos a incêndios florestais muito mais beneficiado. É importante considerar o fator fogo em todas as situações mas principalmente em épocas secas.
Biodiversidade em flor
O aumento da temperatura e da umidade estimula a floração de espécies nativas como o ipê-amarelo (Handroanthus albus), manacás-da-serra e quaresmeiras.
Essa floração favorece a polinização por abelhas, borboletas e aves, fortalecendo os ecossistemas. A primavera é, portanto, um momento-chave para a reprodução de espécies e manutenção da biodiversidade.
Conexão cultural e social
Além do impacto ecológico, a primavera desperta nas pessoas o desejo de maior contato com espaços verdes. Parques, praças e áreas de lazer registram aumento de visitação, mostrando como a natureza contribui para o bem-estar físico e mental. No Rio de Janeiro, essa conexão reforça a importância da arborização urbana e da preservação da Mata Atlântica, bioma que abriga mais de 20 mil espécies de plantas e animais e é essencial para o equilíbrio climático da região.
Primavera como oportunidade de preservação
Mais do que flores, a primavera é um convite à reflexão sobre conservação ambiental. Preservar florestas, restaurar áreas degradadas e valorizar a arborização urbana são caminhos para cidades mais sustentáveis e saudáveis.
Na Arborela, acreditamos que cada estação nos lembra da nossa responsabilidade em restaurar e cuidar do mundo, uma floresta por vez.
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